Vai da Valsa

quinta-feira, abril 17, 2008

fiz rio do teu riso

e tive a paz de quem

morreu sem saudades

teimo com o tempo
eu de cá, relativo

ele de lá, sereno...

com os pés no chão

a flor dança a música

do próprio perfume

.. ela não pingava os is e sempre me dizia:
"... já que nasci louca,

que eu morra então poetisa..."

seu coração se aguente

há luares que não merecem

um pôr do sol comovente

jeu de mots no jardim

e uma jasmim yas'sim

sambando só até o fim

vês, o que fisgas instigará piedade

se tua alma nua estiver

vestindo teu coração de bondade

no dedilhar da solidão

o eu-menino faz sua rima

ao me puxar pela mão